“Diz o meu pai que eu já fui tão pequeno, mas tão pequeno, que nem dava pra ver. Só pelo mitrospóquio… Não, é mifoslóquio…. ou… Mistroscópio? Bom, foi no tempo do óvulo e do tal de “seiquelaóide”: um da minha mãe, outro do meu pai. Eles se encontraram e, quando se encontraram, eu comecei a ser eu. Uma titiquinha de eu que começou a crescer, todo dia, desde então.” E essa “titiquinha”, um menino esperto e sensível, que presta atenção em tudo o que o rodeia – pessoas, bichos, lugares… –, vai crescendo e descobrindo coisas bonitas e importantes sobre a vida, sobre si mesmo e sobre as pessoas, não importa o tamanho que tenham…
Código: 0722 P23 03 01 000 000 • Ae • Total de páginas: 32
Murilo Cisalpino
Sou natural de Belo Horizonte e moro atualmente em Timóteo, Minas Gerais. Professor de História há mais de 20 anos e escritor, vivo de História e de histórias. Gosto também de cozinhar, talento que construí pelo prazer de ver o amor com que minha mãe cozinha. Gosto também de conversar com minha esposa, de brincar com meus cachorros e de cultivar plantinhas na horta de casa. Escrever para crianças é uma das maiores responsabilidades que tenho na vida e, ao mesmo tempo, uma alegria transformadora: é quando tento dizer, em histórias, o que penso do mundo e das pessoas, da vida e do viver. Quando escrevo, estou aprendendo comigo mesmo, e quero contar um pouco do que aprendi para as crianças. Este O tamanho da gente nasceu de uma reflexão sobre o que é verdadeiramente crescer e sobre o que nos torna universos únicos. Crescer é curtir e saborear cada momento da vida. Crescer é para sempre, é interminável e imenso.
Manoel Veiga
Nasci em Recife, PE. Moro em São Paulo há 15 anos e adoro viajar. Sou nômade por natureza e continuo sempre sonhando em viajar mais ainda. Na infância, quis ser arqueólogo, historiador, astrônomo, aviador, analista de sistemas, etc., etc. Trabalhei com física experimental (coisas como átomos, lasers e vácuo), até que me formei em Engenharia Eletrônica. Desenhar mesmo, só quando eu era bem pequeno e depois, quando fiquei bem grande. Assim, passei quatro anos trabalhando numa fábrica. Um dia, abandonei tudo, e hoje sou artista plástico, faço pintura, desenho, fotografia… e amo tudo isso! Ando mostrando o que faço pelo Brasil e pelo mundo. Só recentemente comecei a ilustrar livros, graças a um amigão, gaúcho gremista, e tenho curtido demais essa experiência. Sou pai da Lina, e este quarto livro que fiz é dedicado a ela, assim como todos os que virão!